A Organização Mundial de Saúde considera idoso o indivíduo acima de 65 anos. Nesta fase da vida são evidentes as manifestações do envelhecimento. Mais de 15 por cento da população portuguesa tem mais de 65 anos, isto é, cerca de milhão e meio de cidadãos. A alimentação e o estilo de vida, ao longo dos anos, são os factores que maior influência têm na saúde e bem estar na sua velhice. A função psicológica nos seres humanos, começa a declinar a partir dos 40 anos.

 

 

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA

 

 

FISIOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE PODE SER A SOLUÇÃO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS E MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA


Um programa regular de exercícios traz benefícios em qualquer idade.

Mas para idosos, eles se multiplicam. O simples fato de se praticar algum tipo de atividade física já melhora e muito a qualidade de vida de pessoas da terceira idade, aumentando a resistência e força muscular necessárias para realização de tarefas comuns, como pegar um neto ao colo ou ir ao supermercado. De forma geral, a atividade física pode trazer resposta muscular rápida e eficiente.


As principais mudanças decorrentes do envelhecimento são aumento na quantidade de gordura no organismo, diminuição da força muscular, osteoporose (diminuição da massa óssea), ligamentos e tendões mais fracos, diminuição dos reflexos de ação e reação, diminuição da coordenação e habilidade motora e da aptidão física Devido a tal, as pessoas apresentam menos equilíbrio e assim ficam sujeitas a quedas, que constituem a primeira causa de acidentes em pessoas acima de 60 anos. Dependendo do caso, essa queda pode resultar em uma fratura normalmente grave, devido a diminuição da massa óssea, conhecida como osteoporose.

As conseqüências de quedas são muito mais desfavoráveis em indivíduos mais velhos, que mesmo quando não se machucam sofrem um grande trauma psicológico, ficando sempre com medo de cair. Segundo dados públicos, aproximadamente 5 % das quedas levam a fraturas, sendoas mulheres mais afectadas do que os homens, mas os homens morrem mais de fraturas. Quando não ocorre fratura, a dor e a redução dos movimentos pode causar isolamento pela diminuição da auto-estima, tanto pela queda quanto pelo aumento da dependência.Para os fraturados, os problemas - e os gastos - são ainda maiores. Com exercícios, além de combater-se a obesidade, o que evita e retarda o surgimento de diabetes, e melhorar-se a capacidade aeróbica (respiração) também é possível reduzir-se a perda da massa óssea - osteoporose - e, em alguns casos, recuperá-la. "Além do fato de músculos e ossos fortes diminuírem os riscos de quedas e de fraturas de fêmur e de quadril, tão temidas após os sessenta anos, o que poucos sabem é que o fortalecimento muscular reduz dores já existentes provenientes de doenças como artrite, tendinite, bursite, artrose (bico de papagaio) e problemas de coluna".

Outra vantagem importante de se praticar exercícios após os sessenta anos é a elevação da auto-estima e melhora da depressão, problemas freqüentes nesta idade. "Os idosos que praticam exercício sentem-se mais bonitos, capazes e independentes. Do ponto de vista psicológico a atividade física pode actuar como um catalisador de relacionamento interpessoal, produzindo agradável sensação de bem estar, estimulando a autoestima pela superação de pequenos desafios e conseqüentemente diminuindo a depressão"


Além disso, existem hoje diversos tratamentos alternativos que podem ajudar a melhorar a dor quando aliados ao condicionamento físico, como a FISIOTERAPIA. A Osteoartrose, por exemplo, conta hoje com medicamentos à base de abacate, cremes de pimenta, sulfato de glicosamina e sulfato de condroitina, entre outros, que não apresentam efeitos colaterais e podem ser prescritos mesmo em casos de pessoas que tomam outros tipos de medicamento